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SAUDADE!


...De fato a Palavra viva, tem se renovado e se revelado aqueles que têm buscado a face do Pai e tentado descobrir os segredos do seu coração.
E Deus tem me ensinado muito acerca de sua Palavra, e hoje quero compartilhar algo que parece indignação, porém, tenho certeza de que vai nos despertar para algo interessante, algo que temos vivido ou vivenciado nos dias de hoje, no mundo “gospel”...

Eu estava outro dia (não uma vez, mas várias) dentro da Igreja, e no momento da música (Desculpe precisamos mudar um pouco para que isso que oferecemos a Ele soe como louvor) e fiquei entristecido com a tentativa falida dos ministros de “levar a igreja a adorar”, e manda pular, dar gritos, aplaudir, chorar (é como se fosse automático, Chore e buáááá... Derrama-se um mundo de lágrimas), ajoelhar, dançar, não estou falando que essas atitudes não são aceitas por Deus como adoração, mas penso que o segredo de levar o povo a adorar é adorando, Eliseu fez coisas como Elias e maiores, porque o viu fazendo, Timóteo, Tito e outros discípulos do AP Paulo, faziam as coisas que viu o líder fazer, o que falar dos discípulos de Jesus? O que eu quero dizer com isso? Que da mesma forma que os filhos refletem os seus pais (pelo menos deveria ser), a membresia da Igreja refletem os seus líderes. Mas voltando a reunião que eu freqüentava (na verdade foram várias até chegar a essa conclusão), eu via o povo como que se negando a ser os “paus mandados” da vez, ficavam inertes e isso parecia deixar os ministros embaraçados, e vinham mais palavras de “incentivo”, adorem, adorem, adorem... Só faltava o chicote (acho que exagerei). Em contrapartida, eu percebi que de forma que iam aumentando-se os “pedidos”, algumas pessoas começavam a se movimentar, nitidamente para atender aos pedidos... Eu disse aos PEDIDOS.

Na verdade é isso que temos vivido na “religião” atual, uma manipulação e não uma adoração genuína, dizemos que não somos religiosos e de fato não somos, afinal não praticamos a verdadeira religião (Tg 1:27), mas, criamos uma nova religião “a dos não religiosos” porém sem perceber que maioria das vezes estamos sendo manipulados a fazer o que os outros mandam, o que os homens querem que façamos e esquecemos de arrancar do coração de Deus, os segredos contidos nele, e não vivendo aquilo que ele nos proporcionou e proporciona a viver.

Bom acho que agora já posso falar do texto que arrebatou-me nesse momento.

Salmo 137:1-6

1 Junto dos rios de Babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos lembramos de Sião. 2 Sobre os salgueiros que há no meio dela penduramos as nossas harpas. 3 Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião. 4 Como cantaremos a canção do SENHOR em terra estranha? 5 Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha direita da sua destreza. 6 Se me não lembrar de ti, apegue-se-me a língua ao meu paladar; se não preferir Jerusalém à minha maior alegria.

Penso que esse é o momento de dizermos NÃO aos nossos opressores e se negar a cantar a CANÇÃO DO SENHOR, em terras estranhas. De se voltar para as lembranças daquilo que Deus fez (Sl 44:1) por nós, não só saber, mas também não ocultar da próxima geração (Sl 78: 3-4) do plano de redenção através de Jesus Cristo, (Jo 3:16). Óh!!! Doces lembranças... E o que é mais importante, fazer o caminho de Volta... (Ef 2:4-5)



Pense nisso!

Ed Fonseca