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No domingo passado 07/12 eu vivi uma situação que me fez pensar um pouco em anos atrás. A rodada final do campeonato brasileiro de futebol, me fez perceber o quanto Deus tem mudado o meu foco. Se fosse antes provavelmente eu estaria no enterro simbólico do Vasco da Gama, que aconteceu em Nova Iguaçu - RJ, com direito a caixão, velas, coroa de flores, camisa e bandeira, o caixão era de verdade e foi comprado por pouco mais de R$ 500, teve gente que abriu mão de uma parte do 13º para colaborar com esse enterro. Tudo pela rivalidade e paixão futebolística existente entre os torcedores de futebol. Sei bem o que é isso, afinal durante anos fiz parte da Torcida Raça Rubro Negra (RRN).

Outra coisa que me assustou demais foi o extremo que chegou um cidadão que alcoolizado depois do rebaixamento do time, tentou se suicidar. Apesar de pensar que se ele queria mesmo se matar, jamais colocaria uma perna pra depois por a outra, seria mais “simples” (Desculpe o sarcasmo) se ele tivesse se atirado de vez. (Não que essa fosse a minha vontade)...

Nas duas situações uma coisa em comum: A Paixão!

Cara de fato é de arrepiar, estar num estádio de futebol, lotado onde toda aquela multidão canta numa só voz, sentir a arquibancada estremecer, os pulos, os movimentos com braços, bandeiras, fogos (Não é mais permitido) e sentir a sensação de gritar GOLLLLLL, é quase sem comparação. (Se você disser pra mim que não faz sentido, eu posso afirmar que nunca passou por isso) O grito de gol sobe e desce como uma fecha no coração do artilheiro, que gesticula, bate no peito, vibra, corre em direção da torcida, com o sentimento e postura de ter sido “O cara”, que proporcionou todo aquele êxtase naquelas centenas de milhares de pessoas, que fez o seu time levantar o “caneco”. De Fato! Fez. As atenções estão voltadas para ele, seu nome é entoado nos cânticos e gritos que vem da arquibancada, é ele que sairá na primeira página dos jornais, será o assunto dos telejornais esportivos, centenas de fotos e entrevistas, seu contrato será revisto e possivelmente ganhará prêmios e aumente salarial... Tudo isso sabe por quê? Fez o Gol que deu a vitória ao seu time.

Sabe o que significa isso tudo que eu escrevi? ADORAÇÃO!

Porque dizemos que amamos a Deus e o Adoramos se as nossas músicas maioria das vezes, enche o saco de quem ta ouvindo, imagine de Deus? Faltam simplicidade e sensibilidade de cantarmos o que Ele quer ouvir e nos preocupamos em ser animadores de palco, tentando fazer um monte de gente pular e dançar, pelo som da guitarra ou bateria e não pelo que deveria ser motivo da canção? Se dentro das Igrejas ou quando nos reunimos para adorá-lo há proibições e “regras”, para não escandalizar, não sacudimos as bandeiras, não cantamos numa só voz, não gritamos o nome dele e não fazemos dele o centro das atenções, as danças maioria das vezes parece mais um velório do que uma festa. Cara Ele não é o artilheiro, Ele não nos deu um troféu, nós somos o Seu troféu, Ele tem prazer em ter nos conquistado, e não nos deu um titulo de um campeonato, mas o título de mais do que vencedor, Ele não é o autor do gol, é o autor da vida, Ele nos deu o direito de viver.

Se somos capazes de pintar a cara nas cores do nosso time de futebol, encarar sol e chuva, cantar e pular durante horas (considere os 90 minutos do futebol, mas o momento anterior a partida, nem sempre se canta depois a não ser que saia vencedor), erguer uma bandeira com o escudo do seu time ou rosto do seu ídolo, enfim fazer as maiores loucuras para demonstrar sua paixão pelo clube. Em contrapartida não conseguimos encarar um mal tempo, ou o sol um pouco mais quente para demonstrar o nosso amor a Ele, ministrando e cuidando dos seus filhos necessitados, praticando a verdadeira religião (Tiago 1:27). Reclama-se achando que alguém fala demais quando prega um sermão de mais de 1 hora. (Não estou me defendendo, eu prometo) Reclamamos quando a reunião (Não sei bem se cultuamos como deveria, por isso uso o termo reunião) atrasa alguns minutos. Não deixa de ler o lance ou de adquirir a revista placar, lê-se todos os jornais possíveis para ver diferentes análises da vitória do seu time, mas fica em segundo plano o compromisso em analisar as escrituras sagradas. Perde-se horas discutindo o resultado, se foi gol ou não, pênalti ou não, se o resultado foi justo ou roubado , mas temos medo de falar do amor de Deus por muitos minutos e as pessoas nos achar um fanático.

Que cena aquela de pessoas chorando horrores de lágrimas, por ter que jogar o próximo campeonato com menos glamour, pouca televisão, e com estruturas de segunda, um mar de lágrimas entre jogadores, diretores, torcedores e comissão técnica, só porque desceram um degrau no status da elite do futebol. Qual o sentimento de apanhar diante dos amigos, e familiares? Ser cuspido e humilhado? Sendo crucificado nu diante de uma multidão? Detalhe o time vai pra segunda divisão por causa da incompetência dos próprios jogadores e dirigentes, mas o que dizer de alguém que é moído pelas nossas transgressões?

Sabe o que mais me assusta? Não é comum ver nas conferências e shows “gospel” (eu tenho problema com isso) choro desesperado, lágrimas compulsivas, pelo o episódio da Cruz, eu não estou falando de uma música com um tom menor (Não entendo de música), ou seja, uma música suave, melancólica que faz o povo, emotivamente lagrimejar os olhos, eu estou falando de lágrimas de gratidão, de paixão, de amor ao Eterno. Ah você não tem o dom de chorar? (Isso não é dom é quebrantamento), tudo bem, dance com vontade, não para as pessoas verem que ensaiou um passinho pra Jesus, mas adore-O com seu corpo, seus ritmos, se não sabe dançar, cante! Não a melhor música do seu cantor preferido, mas a melhor canção que você pode dar ao Único que é digno de toda Honra, Glória e Louvor. ALELUIA!

Sei que de uma forma ou outra vamos conseguir demonstrar o nosso amor a Ele, ainda que de uma forma bem inferior ao seu merecimento, mas ele conhece o nosso coração e sonda nossa mente, saberá distinguir a nossa real motivação.

Cara se até os anjos fazem festa quando um pecador se arrepende, não é exagero sacudir bandeiras e fazer a OOOOLAAAAAAA, quando uma (nem que seja uma) pessoa se entregar a Jesus no final de cada culto.


Pensei nisso!



O texto que postarei agora é relacionado a um e-mail que recebí, forte demais, porém, verdadeiro... Ainda estou sendo massacrado por ele... Meu Deus!!! Quantas feridas eu já causei... ainda que seja com uma faquinha de cortar pão...



"Criticar os outros é algo muito perigoso; nem tanto pelos erros que você pode cometer ao criticar, mas pelo fato de você poder estar revelando algumas verdades a seu respeito" Harold Medina

Imagine afundar uma faca afiadíssima no peito de um amigo num momento de repentina ira. À medida que a lamina penetra o corpo, seu amigo, atônito, tenta desesperadamente encontrar um pouco de ar. A seguir, gritando sob uma excruciante dor, ele cai ao chão. Perdendo sangue, sucumbido pelo sofrimento, ele entra em choque e perde os sentidos. Essa pessoa não morre, porque vem a receber cuidados médicos adequados e em tempo propício. No entanto ele irá carregar no peito, pelo resto da vida, uma enorme e repugnante cicatriz.

É difícil imaginar um cenário como esse... A realidade, porém, é que muitos de nós cravamos amiúde laminas cruéis inclusive em pessoas que amamos. Nós usamos "facas invisíveis" que não derramam sangue. Nossa arma preferida é a CRÍTICA. Os ferimentos que provocamos são tão impiedosos como os produzidos por uma faca de verdade.

Quero encorajá-lo a ser mais prudente com a sua crítica, porque ela pode destruir a auto-estima de alguém e trazer sobre essa pessoa danos irreparáveis. Alguns de nós já nos tornamos críticos contumazes. Antes mesmo que sare a ferida que provocamos, de novo, e mais uma vez, e outra vez, voltamos a esfaquear no mesmo lugar. Como podemos ser tão cruéis?

A próxima vez que você sentir que está prestes a "esfaquear" alguém com suas palavras cáusticas, faça uma pausa, nem que seja por um breve momento, e na sua imaginação torne a sua faca visível. Uma vez compreendidas as feridas que você pode estar causando, estou certo de que ainda haverá chance de você interromper tão impiedoso ataque.


Para Meditação:
A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto. Provérbios 18:21

Ore:
Senhor Jesus, o entronizamos nas nossas vidas para que nos guies em todas as nossas decisões, em tudo o que pensamos, dizemos e fazemos. Sê o Senhor das nossas vidas. Amém.

Pense:
Somos mestres em mascarar nossa natureza maligna.

Texto de: Devocional Encorajamento


endif]-->..E veio a palavra do SENHOR segunda vez a Jonas, dizendo:

Levanta-te, e vai à grande cidade de Nínive, e prega contra ela a mensagem que eu te digo.

E levantou-se Jonas, e foi a Nínive, segundo a palavra do SENHOR. Ora, Nínive era uma cidade muito grande, de três dias de caminho.

E começou Jonas a entrar pela cidade caminho de um dia, e pregava, dizendo: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida. (Jonas 3:1-4)




Introdução:

Continuando, as nossas reflexões no livro de Jonas, estaremos meditando, baseado no texto que foi lido, no chamado de Deus a Jonas. Duas palavras se destacam no livro de Jonas. O seu nome e o de Nínive. Quando se fala de Nínive, nos lembramos de Jonas. Quando se fala de Jonas, nos lembramos de Nínive.

Creio, que este texto nos ajuda a compreender algumas das características do chamado de Deus ao seu mensageiro. A insistência de Deus no seu chamado a Jonas, a individuação de Deus ao chamar Jonas e não em lançar um edital de convocação a quem interessar possa e a especificada de Deus quando chama alguém para uma missão que ele dá. Vejamo-las uma por uma dessas características.

1. O Chamado de Deus é insistente.
Veio a Palavra do Senhor, segunda vez, a Jonas...

Se eu fosse Deus quando Ele mandou Jonas ir a Nínive e ele tomou um navio para ir para Társis eu teria desistido dele, pois eu não ia dar uma missão a uma pessoa desobediente. Se eu fosse Deus, quando veio a tempestade sobre o barco e Jonas estava dormindo no fundo do barco eu teria desistido dele porque eu não ia querer uma pessoa tão insensível. Se eu fosse Deus, quando a sorte caiu sobre Jonas e ele preferiu se lançado ao mar eu teria desistido dele, pois eu não daria uma missão a uma pessoa tão obstinada no erro. Quando, finalmente, Jonas, foi lançado ao mar, se eu fosse Deus, eu o teria deixado morrer no mar. Afinal de contas, a decisão foi dele. E mesmo depois de o ter resgatado eu o teria devolvido a sua cidade e não o teria enviado a Nínive.

Mas eu não sou Deus e é por isso que as Escritura dizem, “que os caminhos de Deus não são os nossos caminhos, nem os seus pensamentos os nossos pensamentos”. Is. 55.8.

Ele é insistente no seu chamado.

2. O Chamado de Deus é pessoal.

Uma das coisas mais fascinantes da Bíblia é que ela é acima de tudo um livro que fala de um Deus que se relaciona diretamente e pessoalmente com os seus escolhidos. Deus é o Deus de Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Josué, Samuel, Davi, Pedro, Paulo, João, Jonas...

As relações com Deus se dão de forma pessoal. Deus não nos vê como um número nas estatísticas celestiais. Embora Apocalipse descreva a multidão dos eleitos como de tal dimensão que não se podia enumerar. Cada um deles tem um nome, um rosto uma história da qual nenhum detalhe é esquecido por Deus.

Deus se lembra do dia, da hora, do minuto e dos segundos quando você nasceu. Deus se lembra do momento em que você chorou ao nascer. Deus se lembra do sorriso de sua mãe ao vê-lo. Deus se lembra do dia em que você deu os seus primeiros passos. Deus se lembra de quando nasceu o seu primeiro dente. Deus se lembra do seu primeiro aniversário e de todos os demais. Deus se lembra de todas as vezes que você chorou. Deus se lembra de todas as vezes que você se viu aflito. Deus se lembra de quando você teve catapora. Deus se lembra de quando você se machucou jogando bola. Deus se lembra de quando você ganhou a sua primeira boneca e da sua alegria ao recebê-la.

Deus se lembra de todas essas coisas, não apenas porque Ele é um Deus onisciente, não apenas porque Ele é eterno, mas, porque para Ele você é especial, porque Ele te ama, porque Ele te escolheu, porque cada detalhe da sua vida é importante para Ele.

É por essa razão que há um livro que é escrito para contar a história de um profeta, desobediente, insensível, egoísta no que diz respeito à salvação, mas, que é escolhido por Deus e o seu nome é registrado para memória permanente.

O Deus do universo, de todas as estrelas, de todos os anjos dos céus, da multidão incontável do Apocalipse, é o Deus de Jonas.

Ele chamou a Jonas e é Jonas que deve ir.


3. O Chamado de Deus é específico.

Não existe acaso nem dispersão no chamado de Deus. O chamado de Deus é dotado de especificidade tanto no que diz respeito ao alvo, quanto ao conteúdo.

a) Quanto ao seu alvo: Nínive.
Deus mandou Jonas ir para Nínive. O Alvo de Deus era Nínive. Jonas não tinha a opção de escolher nenhuma outra cidade da Assíria. Nenhuma outra cidade, mesmo que fosse mais pervertida, violenta, pecadora do que Nínive. O Chamado de Jonas era para Nínive e para Nínive tão somente. Se Jonas percorresse toda a Assíria e levasse nesse percurso todos os anos de sua vida e nessa empreitada convertesse todas as cidades visitadas, ele não teria agradado a Deus. Deus queria Jonas. Deus queria Nínive. Deus queria Jonas pregando em Nínive.

b) Quanto ao seu conteúdo: A mensagem que eu te digo.
Deus queria Jonas. Deus queria Nínive. Deus queria Jonas em Nínive. Deus queria Jonas em Nínive pregando o que Ele mandou.

Mesmo que, no primeiro momento que Deus mandou Jonas ir para Nínive e ele fosse; mesmo que Jonas tivesse imediatamente pregado em Nínive assim que chegou, se ele não tivesse pregado o que Deus mandou, teria sido tão desobediente quanto se não tivesse ido.

Deus mandou Jonas pregar em Nínive uma mensagem específica. Jonas não tinha a opção de mudar a mensagem. Jonas não tinha a opção de adaptar a mensagem. Jonas não tinha a opção de moldar a mensagem. Jonas tinha a obrigação de entregar a mensagem que recebeu de Deus.

Para mim, a grande tragédia da igreja, hoje, é que a mensagem que Deus entregou a sua igreja está distorcida. Hoje, pregamos uma mensagem em que se fala de bênção, mas não se fala de cruz. Hoje, pregamos uma mensagem em que se fala de salvação, mas não se fala de arrependimento. Hoje, pregamos uma mensagem em que se fala das inúmeras vantagens de ser crente, mas, varremos para debaixo do tapete ou escondemos atrás da porta a responsabilidade do discipulado. Hoje, pregamos um Cristo carente da aceitação dos homens e não a homens perdidos, pecadores, que carecem da graça de Deus.

“Então, eu levanto uma pergunta neste momento: Será que desta maneira estamos agradando a Deus?”

Nós não temos que pregar uma mensagem. Nós temos que pregar a mensagem.

Isto é tão sério que Paulo ao escrever aos gálatas dissertando acerca do Evangelho da Graça disse o seguinte: “Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema.

Será que já não cremos que o Evangelho é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê?

Será que precisamos embalar a mensagem do evangelho da cruz de tal sorte que ela não expresse o chamado radical de Deus ao homem para se arrepender e abandonar o pecado?

Por mais sucesso que Jonas viesse a ter nas ruas de Nínive em sua pregação. Ele continuaria aos olhos de Deus sendo rebelde, obstinado e desobediente se não pregasse a mensagem que Deus lhe Deus: chamar os ninivitas ao arrependimento.

Eu fico imaginando os pregadores de hoje no lugar de Jonas tendo que dizer para os ninivitas: ou vocês se arrependem ou Deus destrói esta cidade.

Os ninivitas eram arrogantes, presunçosos e confiantes da força do império assírio e da grandeza de sua cidade.

É provável que alguns poderiam dizer assim: se você vier para a campanha dos quarenta dias você será abençoado. Se você colocar uma brasa na fogueira das doze brasas você será curado. Mas Nínive não precisava de bênção nem de cura, Nínive precisava de arrependimento. Nínive precisava varrer das suas ruas a violência, das suas vidas a iniqüidade, da sua religião a idolatria, do seu coração o pecado.

A mensagem da cruz é loucura para os que se perdem... A nossa obrigação não é pregar mensagens que agrade aos homens, mas que agrade a Deus.



Conclusão:
Eu gostaria de concluir com algumas afirmações e desafios para sua vida:
1. Deus não desistiu de você, o chamado que ele lhe fez permanece. Eu não sei quantas vezes ele lhe chamou. Se uma vez, duas vezes, três vezes ou cem vezes. Mas ele vai continuar insistindo com você. E a ordem de Deus para você é: não fuja mais, obedeça hoje!

2. Deus não vai chamar outro para o lugar que é seu. Ele escolheu você. Sim, Ele conhece os seus defeitos, suas fraquezas, suas deficiências, mas quando ele lhe chamou ele já sabia de tudo isso e mesmo assim Ele decidiu lhe chamar. O escolhido foi você. Ele acredita em você. Ele lhe criou, lhe sustentou e vai lhe capacitar. Creia, neste momento, Deus está pronunciando o seu nome e mais uma vez a palavra do Senhor vem a você como veio a Jonas.

3. O Chamado de Deus não é para qualquer lugar. Quando ele lhe chamou, lhe deu o endereço de onde você deve cumprir sua missão. Não adianta tentar agradar a Deus fazendo o que Ele mandou no lugar aonde Ele não lhe mandou. O seu chamado é transcultural, então vá. O seu chamado é para o sertão, então vá. O seu chamado é aqui, então fique.

O melhor lugar para se estar é no centro da vontade de Deus.

O Chamado de Deus não é para qualquer coisa. Também, não adianta ir para onde Deus mandou, fazendo aquilo que Ele não mandou. À Igreja foi dada uma mensagem; substituí-la, alterá-la, suprimi-la ou aumentá-la é ser desobediente a Deus e desonesto com os homens.

Não vá para onde você gosta, mas para onde Deus lhe mandou.

Não pregue o que lhe agrada ou agrada aos homens, mas o que Deus determinou.


Rev. Kléber Nobre de Queiroz - Pastor da 1ª Ig. Presbiteriana Independente de Natal

Email: kleber.nobre@ipib.org

Boa noite!

O post a seguir é uma resposta a dúvida que surgiu de uma leitora, num dos artigos anteriores, eu perguntei a minha amiga (Isso mesmo, amiga. Porque você acha que ela foi uma das primeiras pessoas a ler o blog???), se eu poderia postar aqui a resposta, pois certamente essa seria a dúvida de mais gente, relacionado a chamado de Deus. Pois bem esse artigo foi escolhido por mim, eu disse escolhido e não escrito ( Que isso fique bem claro) entre várias coisas que lí sobre esse assunto. O autor é o Rev. Kléber Nobre de Queirós de Natal, RN.

Que o Senhor possa falar ao seu coração.

Beijos do Ed


Bom gente estou em Cachoeiro de Itapemirim (ES), tem um casamento aqui amanhã (25/10) de um primo e serei um dos padrinhos dele. Na verdade eu tive que reunir forças pra vir aqui escrever são 20:55 e a única cochilada que dei foi na viagem (de 07:45 as 14:30).

Detalhe: Deveria ser 23:30 de ontem. Eu simplismente, por um monte de motivos perdi o ônibus. Pensei em voltar pra casa, mas tava tarde demais, fiquei a noite toda na rodoviária (sem poder dormir, pois correria o risco de acordar sem as malas). Na hora em que o cara do guichê me olhou e disse: "O ônibus já saiu." Eu disse: Não, eu ví o onibus por isso vim pegar a passagem.

Ele disse: Deixa eu ligar na plataforma e demorou 4 minutos pra conseguir e depois disse, ele já saiu.

Eu pensei: Cara esses 4 minutos me arrebentaram, e depois comecei a pensar, que poderia ter os mais de 5 minutos que o fiscal demorou a preencher o guia da cobradora do ônibus que eu fui, ou seria o tempo que levei comprando a passagem do meu irmão (que vem hoje) pela internet, ou seria o show de bola que o Obina deu na vitória do flamengo (5x0)... enfim... nem eu sabia. Só sei que perdi o onibus da viagem....

Caramba agora eu escrevendo aqui imaginei que pode assemelhar a volta de Jesus. Eu quero ir também!!! TARDE DEMAIS ELE JÁ SE FOI COM SUA IGREJA...

Mas o que eu pude entender é que Deus queria um tempinho fora da correria do dia a dia, e eu não tinha outra coisa melhor pra fazer do que ler um livro e a Torá.

E dentro dos próximos post's com certeza falarei de Balaão, Deus tem falado direto e reto no meu coração sobre o que aconteceu com esse cara.

Para adiantar eu posso dizer que existe uma diferença que notei nos atos e palavras proféticas que ouvimos no dia a dia, e quero falar desses dois tipos que existe.

O PROFETA E O FEITICEIRO GOSPEL.

Te intriga???

Aguarde.

Vou tentar descansar,

Beijos

Ed


Pois bem, você deve ter lido esses exemplos e deve ta pensando: “Ah isso eu já estou careca (ou quase) de saber”. Sim, eu concordo , agora a pergunta que não quer calar: Qual desses se assemelha com a sua história de vida? (Não, eu não estou te julgando, eu já caí nessa pergunta e o resultado foi desastroso) Queria que parasse um pouco e fizesse uma reflexão. Como disse anteriormente, Noé agiu de uma forma esquisita, construindo uma arca durante tantos anos sem ver um sinal de chuva sequer. Mas quem entrou na arca??? Ah sim! Noé e sua família (e os animais Também eu sei), ele poupou os seus de uma geração corrompida que estava prestes a ser extinta da terra. Porque a preocupação hoje gira em torno do tamanho da Igreja? Da quantidade de músicos ou cd’s gravados? Da quantidade de membros? (em alguns casos até com a ovelha do Pastor vizinho) e não em torno da família que está sendo parte integrante de uma geração corrompida pelo inimigo das nossas almas, estão sendo assolados por drogas, prostituições, bebidas, divórcios e as piores mazelas existentes na sociedade. Noé andou com o Eterno e separou a sua família para fazer parte de um projeto divino.

Deixa-me abrir uns parênteses: (Se você está pensando que armei uma armadilha para mim mesmo, caindo em contradição quando falar de Abraão, continue a ler o artigo)

Nós conhecemos a história do chamamento de Abrão (ainda não tinha tido seu nome mudado) e as promessas que Deus o faz (Gn 12:1-3), porém não vamos esquecer que como já dito nesse artigo, Abrão não era Judeu de nascimento, ele era da cidade de Ur dos Caldeus, onde se adorava qualquer deus, menos o Deus único que ele estava prestes a ter a sua maior experiência de vida. Sair daquela terra significava não se corromper com tais costumes, da parentela e da casa dos pais, significava não seguir o que seus pais viveram até o dado momento. Deus não estava de implicância com o ambiente familiar de Abrão, tanto que ele levou consigo seu pai Terá, sua esposa Sarai e até o sobrinho Ló. Agente ainda consegue usar o termo de que a salvação é individual, quando somos questionados por alguém sobre um membro da nossa família que ainda não teve um encontro com Deus, a salvação é individual sim, mas alguém precisa estabelecer o reino de Deus na terra. Ta afim não? Há vagas. Deus está procurando os que vão se colocar na brecha em prol desse povo da mesma forma que ele procurou em Israel e não encontrou (Ez 22:30). Óh Deus acha-nos aqui... Não adianta querer ser pai de “filhos espirituais” se não sabemos cuidar dos da nossa casa, o ministério pastoral se inicia dentro de casa [Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? (I Tm 3:5)]. To doido pra começar a falar de Moisés, mas ainda tem mais aqui sobre Abraão, Ele era um homem bem familiar, mas não era preso a sentimentalismos do passado, não se lamentava das coisas que deixava pra trás pelo direcionamento de Deus, os costumes, a vida que tinha construído em Ur, não ficou estacionado em Harã depois do falecimento do Pai e sabia reconhecer que tudo que ele passou a possuir era resultado de uma fé depositada na promessa de Deus pra ele e toda a sua geração vindoura. Se como líderes ficamos presos a coisas tão supérfluas, como a placa da igreja, quantidade de membros, métodos, casas, carro e status... A descendência de Abraão não pôde ser contada e o que ele recebeu de melhor (Isaque) ofertou a Deus. Assim como nós temos dado o melhor pra Deus né mesmo??

Terminei o último parágrafo com uma pergunta e você deve ta pensando no melhor que está dando pra Deus, se é que tem dado alguma coisa como oferta agradável a Ele. Agora venhamos e convenhamos que com o passar dos anos as coisas começam a se estreitar há uma diferença enorme entre a geração de Noé e a geração de Abraão, agora dou um pulo sobre, Isaque, Jacó, José e chego a Moisés, um profeta que se comunicava face a face com Deus (Dt 34:10). Conduziu o povo de Israel na saído do Egito, entenda isso, ninguém sai do Egito sozinho, precisa de alguém para conduzi-lo a terra prometida. Moisés foi o libertador dos Hebreus e nós temos uma infinidade de gente pra libertar do Egito e ficamos de braços cruzados, o papel do líder é esse, cuidar, ensinar o caminho e estar juntos ainda que seja no deserto. O que vemos na verdade é o povo querendo um refúgio, não agüentam mais a vida que estão levando, eles não estão lá porque querem, foram subjugados a essa condição e a condição que eles querem estar é minha e a sua. Vamos nos manifestar! Saia do conforto da sua cadeira, da sua poltrona, da sua plataforma, das quatro paredes e leve o povo a ter um encontro com Deus, assim como Moisés levou o povo no pé da montanha (Ex 19:17). Ele tinha costume (O bom costume) de armar a tenda longe, bem longe do arraial e chamava aquela tenda de lugar da congregação, local de encontro, não de um retiro espiritual de três dias, mas um encontro que o direcionava pra conduzir o povo, e esse povo sabia que quando Moisés entrava na tenda a coluna de nuvem descia e pairava na porta da tenda. Oh Deus, queremos ter esse encontro! Tudo bem que o período no deserto poderia ser mais curto e muito mais por sinal, mas foram quarenta anos de uma escola no deserto, essa sim eu chamaria de Escola do Sobrenatural (Qualquer semelhança com o nome é mera coincidência), onde Deus reeducou e ensinou aos hebreus tudo que havia se perdido ao longo dos 430 anos no Egito, foram Leis perpétuas, leis cerimoniais e discipulado antes de se visualizar a terra prometida. Eu sei que nós estamos mais preocupados com a terra prometida do que em conduzir o povo ao pé da montanha, mas preocupado com as festas que esse povo curtiu no deserto do que com as leis perpétuas, estamos mais preocupados com o conforto dentro das Igrejas do que armar o local de encontro fora do arraial. E o que o povo necessita é de líderes que reestruturam a Igreja, não o templo físico, as paredes, mas o templo espiritual, nós. Ta na hora de deixar os métodos um pouco de lado, viver a simplicidade do evangelho, de deixar a soberba de lado e vivermos o perdão e acima de tudo semear amor, amor e amor.

Pense nisso!

Beijão do Ed


“E dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência” Jeremias 3:15

Estou convencido de que Deus está nos chamando para um novo tempo, e apesar da simplicidade no qual ele nos chama, existe duas situações que nos atormentam demais uma é como entender esse chamado e a segunda é se eu estou mesmo disposto a atender esse chamado. Primeiro você descobre, depois decide se vai seguir a direção ou não. Nós temos visto muitas pessoas dentro das Igrejas, que andam sem direção, sem convicção daquilo que Deus quer pra sua vida e como ovelhas desgarradas ficam ociosas e não dão frutos, temos também fora das Igrejas, um número (diga se de passagem, bem maior) de pessoas perdidas esperando a manifestação dos Filhos de Deus (Rm 8:18) para que sejam alcançadas pelo poder redentor de Deus. Na verdade nesses dois grupos, uma só necessidade, a carência de pessoas que possam lhes ensinar a adorar ao Pai, que possa levá-los a ter um encontro Genuíno com Deus. Quando vemos em João 4:23 que Deus está a procura daqueles que o adoram em Espírito e verdade, entendemos que se há uma procura, é porque não é fácil de se achar, que não são muitos. Eu diria que é a “Grande Minoria” (Que paradoxo não?). Mas a grande novidade é que desde a fundação do mundo Deus tem levantado pessoas que busca a sua face, não suas mãos pelo que Ele pode nos dar ou fazer, mas sua face pelo que Ele é. ALELUIA! E assim alguns personagens se destacam ao longo dos anos, décadas e séculos citarei aqui três das centenas de exemplos que conhecemos: Noé, Abraão e Moisés... 
Noé: “Este nos consolará dos nossos trabalhos e das fadigas de nossas mãos, nesta terra que o ETENO amaldiçoou” (Gn 5:29). No momento em que Deus estava farto de uma humanidade corrompida, e decidido acabar com a raça humana da face da terra, Ele encontrou um cara doido digno de fazer uma coisa , aparentemente, mais doida ainda: Construir uma arca numa época em que sequer havia sinal de chuva. Noé ouviu a voz de Deus e decidiu seguir, não se importou com as palavras contrárias ao seu projeto e tão pouco com quantas pessoas iriam ajudá-lo. Neto de Matusalém e filho de Lameque, Noé surge na décima geração depois de Adão e marca sua geração, sendo o pivô de um dos fatos mais importantes das escrituras sagradas. Somente com 600 obteve a resposta de Deus (aconteceu o dilúvio). Noé achou graça aos olhos de Deus, homem justo e íntegro que no meio da uma geração corrompida andou com Deus (Gn 6:8-9), e recebeu do Eterno a benção para si e toda a sua família com a promessa de uma fecundação próspera, multiplicando e enchendo a terra (Gn 9:1), além de mais 350 anos pós dilúvio, para viver e ver o início de uma “nova” geração. 
Abraão: “Sai da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai e vem para a terra que eu te mostrar. E eu farei de ti um grande povo, e te abençoarei, e engrandecerei o teu nome, e serás bendito. Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as nações da Terra” (Gn. 12,1-3). É parece que a tão sonhada “nova geração” não foi eterna. Na nona geração de Sem, um dos filhos de Noé, nasce Abrão, na cidade de Ur dos Caldeus, uma cidade muito antiga da Babilônia (Sim ele se tornou o pai de muitos filhos inclusive de Israel, porém o fato de ser semítico não quer dizer que era um Judeu de nascimento e não era. Se isso te choca, vai estudar um pouco mais sobre o mapa bíblico e a história do primeiro dos Patriarcas, ou comenta aqui pedindo um “post” sobre esse assunto rsrs) um homem cuja integração familiar era de dar inveja, totalmente ligado com os pais, bom filho e que cuidava da família, até que aos 75 anos depois de ouvir a voz de Deus, agiu por crer e experimentou as coisas mais esquisitas que um ser humano pudesse imaginar. Primeiro abandona sua cidade natal, pega seu Pai, sua esposa Sarai e seu sobrinho Ló, e mete o pé para um lugar que Deus ia mostrar. Como muito de nós tentou antecipar o plano de Deus e faz um filho de forma precipitada, mas Papai do Céu é bom demais com ele e o abençoa, sua esposa uma mulher que nem filho poderia ter, dá luz a um filho (Isaque, depois falo dele, senão não termino esse texto) no momento em que não tinha mais libido sexual devido a idade. Deu uma oferta (Gn 22) que só foi superado pela oferta de Deus nos dando seu filho Jesus. “E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus (Tg 2.23)... 
Moisés: “E vendo o SENHOR que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui.” (Ex 3:4) Uma mulher deu à luz um menino e o escondeu por três meses. Depois o colocou dentro de um cesto e o largou no rio. A filha de Faraó o encontrou e o criou como filho, dando-lhe o nome de Moisés que quer dizer tirado das águas (Ex. 2:1-10). Moisés tornou-se homem, saiu do Egito e, um dia, quando apascentava o rebanho de seu sogro, viu um arbusto que estava coberto de chamas. Ao aproximar-se, viu que o arbusto não se consumia. Ali ouviu, pela primeira vez a voz do Senhor, que o mandava voltar ao Egito para libertar o seu povo. Moisés, a princípio, recusou-se por se achar incapaz, mas o Senhor, o grande Eu Sou, deu-lhe poder para falar e agir conforme a Sua palavra (Ex.4) O libertador, deixou de ser um homem de notoriedade no Egito, para ser o cara que ia aturar todo mal humor e infidelidade do povo de Israel no deserto, atravessou o mar vermelho a seco, pela fidelidade de Deus, para com seu chamado, foi alimentado no deserto, guardado do frio com uma coluna de fogo a noite e uma nuvem no sol escaldante do deserto e o mais importante não conseguia dar um passo se a presença de Deus não fosse com Ele (Ex 34:15).

Continua...


Bom gente, são exatamente 00:30 minutos de domingo 19/10... xiiiiiii na verdade 01:30 estamos entrando no horário de verão. rsrs...
Mas voltando ao assunto, esse é o meu blog, onde vou compartilhar raciocínios (sim eu faço isso) e idéias, minhas e de amigos. Estou finalizando um artigo que nem sei qual será o tema, mas deverá ser postado amanhã. Tenho certeza de que será uma benção na sua vida. Tem tambem uns artigos do André Pilet (Ah, André quero o do Isaque pra postar aqui, eu fiz parte) e um excelente do Leo da Casa de Davi.
Seja bem vindo ao blog do Ed, estamos apenas levantando o vôo.

Beijão no seu coração

Ed Fonseca